Penso que podemos contribuir com a propagação da ética a partir de
nossos exemplos, bem como através de nossa fala. Explicitar ao aluno sempre os
dois lados das situações, propicia à ele ver as consequências de possíveis
decisões a tomar. Temos o livre arbítrio, porém seremos reféns de muitas
decisões errôneas. Cabe à nos decidirmos.
No texto da autora Nádia Herman, essa passagem me chamou a atenção por
mostrar que somos livres, e mais livres ainda, para decidirmos o rumo de nossa
existência, “o
homem forma a personalidade livre e singular numa multiplicidade de
experiências auto determinadas, numa ação recíproca entre o homem e o mundo.
Formação é um trabalho de si mesmo, numa abertura dialética entre a experiência
no mundo e um projeto de mundo. Nesse trabalho de si, há uma dimensão estética
como uma livre criação de si”. Ou seja, ninguém será feliz o tempo
inteiro; mas se nos sobrepormos à isso, e soubermos lidar com as adversidades do dia a
dia, saberemos como tirar proveito de tudo,
inclusive dos infortúnios da
vida. Nossa trajetória como seres humanos depende de como lidamos com as
situações diárias previsíveis e imprevisíveis.
Sempre que tivermos
por base uma boa ética, esta nos servirá de guia, respaldando nossas atitudes
perante os outros e a sociedade. Agir com ética te coloca num patamar de
excelência, de modelo a ser seguido, e nós educadores, precisamos ter este valor
muito acentuado em nosso agir e ser, para só assim , tentar transformar o mundo
corrupto e sem moral no qual vivemos.
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