domingo, 26 de junho de 2016


                                                                SONHOS


Ontem a noite fui dormir incomodada, pois sentei-me frente ao computador e não consegui escrever nada. Isso é muito difícil de acontecer, pois além da facilidade, que acredito ter, com as palavras, todas as semanas ocorre algo do qual posso decorrer aqui no blog. Porém, nestes últimos dias nada de diferente aconteceu, nada em que eu pudesse linkar às interdisciplinas.
Chateada, fui dormir e pensei: amanhã terei alguma ideia.
Durante a noite tive um sonho. Sonhei que minha superiora da escola da tarde, que é particular,  estava na minha escola da manhã. Ela queria falar comigo, e é fato que quanto ela te chama é porque irá te desligar da escola. No sonho, eu não entendi o que ela queria comigo, pois ela não pertencia àquele espaço , ela era de outro lugar. Mesmo assim, louca de medo, fui ver o que  queria falar comigo. Ao chegar no andar superior, lhe procurei e não encontrei, então perguntei onde ela estava. Alguém me mostrou. Eu pensei: mas não é esta a pessoa. Na verdade elas tinham o mesmo nome, que aqui darei de Rosa. A pessoa que estava me esperando queria apenas falar sobre a importância da  escovação dos dentes com os alunos.
Vou explicar o que aconteceu: nesta semana duas pessoas foram desligadas da minha escola, assim, do nada, sem motivos aparentes. Então esse medo ficou em meu inconsciente,  pois não quero de jeito algum sair de lá. Esta escola representa muito na vida profissional. Acabei ficando insegura com essa situação, pois a qualquer momento tu podes ser descartada.
Vendo o lado positivo disso, rendeu-me este texto, que futuramente, com certeza servirá para meu trabalho em grupo sobre os projetos. Nós estamos abordando o tema SONHOS, então, acredito que venha à calhar.

quinta-feira, 23 de junho de 2016



SOM DO CORAÇÃO


Não poderia terminar este semestre sem fazer um texto para cadeira de Libras.
Esta sem sombra de dúvida foi a disciplina em que tive mais dificuldades, pois não compreendo Libras, nunca tive um aluno surdo e caso venha a ter um, não saberei como proceder, pois acredito que somente um profissional formado na Língua de Sinais é capaz de dar à esta criança a formação pedagógica necessária.
Penso que esta disciplina deveria ser 100% presencial, tamanha é a sua importância à nós professores. Mesmo assim, ainda seria pouco, pois saber Libras é como dominar outro idioma.
Sei pouquíssimos gestos, até meu nome eu já esqueci como se faz. Porém, acredito  que todo educador precisa dominar a Língua de Sinais, deveria ser lei. Ou seja, a lei até existe, bonitinha lá no papel, mas efetivamente não atinge o aluno surdo e o educador que irá trabalhar com este. A lei deve ser para ambos. Para o que necessita e para o professor que precisa saber aplicar Libras e contemplar a formação do aluno deficiente auditivo.
A partir do momento que a formação chegasse até nossos  professores, estes, juntamente com a escola, poderiam inclusive, fazer um trabalho social junto às famílias que tem sua criança surda e não sabem como ajudá-la nos primeiros passos na sua formação acadêmica; também poderiam aprender Libras para acompanharem seus filhos, isso no caso de pais ouvintes.
Tudo é uma questão de boa vontade governamental.  Aqui em Canoas, onde moro, temos a Escola Vitória, esta atende alunos surdos e cegos, porém é uma escola para toda uma cidade. É muito pouco, é irrisório, não basta!
Vejo como ideal a escola bilíngue, como no filme apresentado pela Professora Bianca. Contemplando surdos e ouvintes, todos podem interagir entre si, aprendendo ambas as culturas. Neste caso, a inclusão acontece, sai do papel. Há a fusão de culturas e ideias , onde todos são iguais.


sábado, 18 de junho de 2016


                                             

ESCOLA DE ROCK



Nesta semana assisti com meus alunos o filme  Escola de Rock. Este, retrata a paixão de um músico por seu ofício e, ao se ver em uma escola, transmite toda essa vivacidade à uma turma de alunos engessados pelo sistema escolar.
Meu objetivo era trabalhar a conscientização de  que cada um de nós, traz dentro de si ,habilidades singulares.
 Explorar e descobrir o potencial de cada aluno nem sempre é uma tarefa fácil, mas assim como na trama, nós professores, também lapidamos e descobrimos verdadeiros diamantes escondidos. 
O filme que cito contempla a música e todo seu universo. Nós, na realidade de nossa sala de aula, muito sutilmente, percebemos futuros engenheiros, estilistas, médicos, policiais, jogadores de futebol, atletas cabeleireiros, professores e outros. Cada criança já demonstra desde tenra idade, habilidades específicas que ao longo dos anos irão desenvolver, trabalhar e aprimorar.
Este mês minha escola do turno da tarde, está trabalhando o assunto MINHAS HABILIDADES, então, todo dia tenho gratas surpresas em relação ao tema.
Citarei o exemplo de um aluno com  problemas emocionais consideráveis, bem como cognitivos e de 
relacionamentos, que ao se ver desafiado diante de uma tarefa do show de talentos, deu um verdadeiro SHOW! O guri simplesmente se soltou, dançou, cantou, interagiu com os colegas. Ele adora música, portanto, estava realizado dentro do universo que o fascina. Ele cantou músicas dos Beatles, Rolling Stones, Tim Maia, Lulu Santos, Anita etc... Não parecia nem de longe o menino que fala palavrões,"surta" e bate nos colegas e professores. 
Como professora, observei fascinada o que a música faz por essa criança. Ela o acalma e o faz uma pessoa melhor. 


Essa é a mensagem deste filme: de que a música transforma vidas e realidades.
Penso que a música deveria ser disciplina obrigatória nas escolas, mas não aquela coisa chata e formal, mas aquela música que te faz viajar, que dá sentido à tua existência. A música que faz barulho na tua alma, que mexe com teus instintos.


Música é vida e é isso que falta dentro as escolas e na vida de muitas pessoas.

domingo, 12 de junho de 2016




                                                         PRIORIDADES


O ritmo lento do PEAD neste semestre, está me permitindo rever aspectos importantes da minha vida que  estavam ficando de lado, pelo meu excesso de comprometimento aos estudos.
Como sempre quis concluir a universidade, ao me ver na UFRGS, me senti realizando um sonho, então muitas de minhas antigas prioridades foram ficando para segundo , terceiro plano, inclusive minha família.
Lembro que escrevi um texto para o blog em um momento de discussão com meu marido  Marcadores:     . Foi um verdadeiro desabafo em um momento de raiva.  Meu casamento, no final do ano passado chegou ao seu limite para romper devido à minha ausência em casa. O que eu mais ouvia era que estava sempre .na rua e que quando estava em casa, ficava na frente do computador. Eu trabalhava 40 horas semanais, fazia o curso de formação do PNAIC, à noite ou aos sábados, e durante os finais de semana, me dedicava quase que exclusivamente ao PEAD. Muito pouco me dedicava a ser mãe, mesmo meu filho sendo um homem. Quase nada me dedicava à minha casa. Meu marido já era um estranho.
Após muito pensar e  analisar, cheguei à conclusão de  que o melhor seria abrir mão de meio turno no Estado em prol da minha família.  
Havia na escola, uma situação onde uma professora nomeada estava exigindo a minha turma , já que a turma dela foi fechada. E, sendo eu ,  contratada, estava em uma situação muito constrangedora, então, uni o útil ao agradável; em fevereiro pedi redução de carga horária.
Foi simplesmente horrível! Quando a rotina de março começou, eu trabalhava pela manhã, voltava pra casa, e depois...nada! Faltava alguma coisa! Toda a minha vida trabalhei o dia todo. Por duas semanas de março chorei todas as tardes e pedia pela minha vida de volta, até que uma tarde, tomando café e fazendo o cartão de boas vindas do amigo secreto que faríamos à noite para faculdade ,o telefone tocou e... era da Escola La Salle Dores, perguntando se eu ainda estava interessada na oportunidade que eles estavam oferecendo. BINGO!!!!
Deste dia em diante minha vida mudou, era a oportunidade que sempre esperei. Conversei com minha família, e eles compreenderam que eu não poderia abrir mão de uma oportunidade como essa.Agora trabalho 50 horas semanais, 10 horas a mais que no ano passado, tenho vários sábados  comprometidos, porém sou melhor remunerada e isso faz toda a diferença nos dias de hoje. Lá eu também tenho a chance de crescer profissionalmente.
Voltando ao meu primeiro parágrafo    "O ritmo lento do PEAD neste semestre, está me permitindo rever aspectos importantes da minha vida que  estavam ficando de lado, pelo meu excesso de comprometimento aos estudos". E agora explicando a minha introdução: hoje o que toma todo o meu tempo fora as duas escolas, é a faculdade e eu não me permito fazer nada pela metade, então o curso estar mais lento me permite ter os finais de semana livre para minha família. Posso me dar o direito de assistir um filme na Netflix com meu filho, ir ao shopping com meu marido, tomar um chimarrão na casa da minha prima, ou simplesmente não fazer nada. Eu assisto televisão!!!!
Agora consigo perceber que  estava ausente nestes momentos e eram essas as reclamações que eu tanto houvia, mas estava, tão envolvida pelo curso que os deixei de lado e não me dei conta de que quase os perdi.Meu medo é que o curso volte àquele ritmo frenético de antes e e eu não consiga ter tempo para curtir minha família, preciso aprender a ser mais flexível com aqueles que me cercam e dependem de mim, afinal a vida é feita destes pequenos instantes que dão razão à ela.
Minha família compreende o quando este curso é importante para mim. Eles sabem que estou fazendo hoje o que não pude fazer aos 18 anos. Ele já fez transformações positivas e continuará fazendo.

segunda-feira, 6 de junho de 2016


                                                       
                                                                AUTOR PRESENTE


Não me canso de falar do trabalho maravilhoso feito pela bibliotecária de minha escola. Ela é incansável em proporcionar momentos culturais aos nossos alunos, seja no espaço da escola ou fora dele.
Semana passada, recebemos a presença de Alexandre Brito, escritor, poeta e músico. Ele agraciou nossas crianças com uma manhã muito prazerosa através de sua arte. 


Para recebê-lo, fizemos várias atividades, com os alunos, relativas, aos seus livros. Tudo isso, para que as crianças tivessem conhecimento da obra deste autor e pudessem interagir com o mesmo.




Ele falou de seu trabalho, cantou, conversou com as crianças e visitou nossa biblioteca, onde também deu uma "palhinha" à todos!


Tenho muito orgulho do trabalho cultural realizado em minha escola. Sei que nossos alunos seguidamente são contemplados com momentos encantadores como este.
E se alguém me perguntar qual o diferencial da Escola Souza Lobo, digo sem medo de errar:
-Aqui a cultura faz toda a diferença e nossa bibliotecária é a grande responsável por este legado está deixando marcas na história desta Instituição Educacional.