Um bom tempo atrás, Nyame, o Deus do céu, vivia sozinho na imensidão azul.
Um dia pegou um cesto, encheu-o de terra, colocou árvores e animais e pendurou-o no céu. Deu-lhe o nome de Terra.
Depois, Nyame fez um alçapão com uma escada para poder descer e visitar a Terra. Era todo iluminado . E tinha orifícios de onde saíam raios de luz: eram a lua e as estrelas.
Em certa manhã, Nyame, admirava seu alçapão, mas não estava sozinho... nele morava um casal de pessoas pequenas que, curiosas, espiavam o mundo.
Foi então que Nyame sentiu cócegas e espirrou! Os pequenos saíram voando e caíram na Terra.
Que lugar bonito,, vamos viver aqui! - Disseram.
Os dois andaram, apreciaram os rios, as matas e os animais. Quando encontraram uma caverna, decidiram que ali seria a casa.
Passado um tempo, apesar de viverem bem, os dois começaram a sentir solidão...
Este lindo local - dizia a esposa.
- Seria ótimo se tivéssemos amigos - completava o marido.
Um dia, a mulher brincava de criar formas com argila. Modelou pequenas figuras como eles, com pernas, tronco, braços e cabeça. Depois teve uma ideia:
- Vamos cozê-los no fogo e dar-lhes vida? - Sugeriu entusiasmada ao marido.
- Grande ideia! Nós o chamaremos de filhos! - Respondeu ele.
De repente ouviram um barulho. Era Nyame que vinha visitá-los. Para manter o segredo e fazer surpresa, rapidamente esconderam as figuras de barro dentro da caverna sob folhagens.
Nyame perguntou:
- Olá, minhas pequenas pessoas, vocês estão cuidando da Terra e sendo bons?
- Sim, estamos gostando muito deste mundo! - Responderam os dois.
Nyame despediu-se e voltou ao céu.
No dia seguinte, o casal modelou mais figuras.
Fizeram uma fogueira e começaram a cozê-las.
Novamente, porém, Nyame apareceu...os dois ficaram na frente do fogo para que ele não visse o que estavam fazendo. Desta vez conversaram bastante. Depois que Nyame foi embora, tiraram as crianças de argila do fogo. Como cozinharam por muito tempo, elas escureceram.
Com frequência o Deus do céu vinha fazer visitas. Alguns dias demorava mais, outros menos. Desta forma, as figuras cozinhavam por tempos diferentes, apresentando diversas cores. As poucos cozidas eram brancas, outras, mais cozidas, amarelas, e assim por diante.
O casal vivia feliz e amava cada uma de suas figuras, que eram seus filhos!
Quando finalizaram o trabalho, juntos lhe deram o sopro da vida. Então, uma por uma acordou, se espreguiçou, sorriu e foi brincar!
O tempo passou, os filhos do fogo cresceram, se casaram, tiveram filhos e se espalharam pelos quaro cantos do mundo.
2 comentários:
Boa noite Ester!
Aproveite a atividade feita em sala de aula e faça a partir dela uma reflexão aqui no teu Portifólio!
Abraços
Tutora Paty
ok, obrigada!
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