AVALIAÇÃO
A
avaliação é algo meramente singular. Deve ser mediadora, diagnóstica e diária, pois assim contemplará o aluno como um
todo. É na rotina escolar que temos as
melhores oportunidades para avaliar o processo de aprendizagem do aluno. Para
Luckesi ( 2000), p.11
“A prática da avaliação da
aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor
de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de
uns poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é
inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se
passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas
sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada
definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!”
Erroneamente , muitos professores fazem
da avaliação um momento ritualístico, descaracterizando assim o seu objetivo
principal que é perceber toda capacidade que o aluno tem a oferecer. O aluno
não é apenas um registro ou um conceito. Ele é um ser íntegro, capaz de
inúmeras facetas que muitas vezes ficam enrustidas em uma folha de papel. Como sugere
Luchesi (1995) “provas e exames servem
apenas para verificar o grau ou nível de desempenho em apenas um aspecto do
desenvolvimento do aluno”.
Na rotina da sala de aula, tudo é
aprendizado e tal fato deve ser considerado pelo professor. O aluno para Lüdke
(1994, p.3) “aprende a toda hora, na
dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no conteúdo, no
trabalho em turma”
Uma avaliação justa e coerente depende
também de um professor competente ao avaliar, que utilize-se de diversos
recursos, enfim, que oportunize ao aluno expressar-se das mais diversas
maneiras. O professor precisa de boas estratégias que validem com confiança os
objetos que deseja alcançar com seu aluno.
Avaliar não é algo fácil, requer um olhar diferenciado e atencioso do educador para com seu aluno. Segundo Werneck (1995, p,67) “ o processo não é fácil porque qualquer mudança exige trabalho, convicção, suporte econômico e muita vocação”.
Avaliar não é algo fácil, requer um olhar diferenciado e atencioso do educador para com seu aluno. Segundo Werneck (1995, p,67) “ o processo não é fácil porque qualquer mudança exige trabalho, convicção, suporte econômico e muita vocação”.
REFERÊNCIAS:
Cipriano Luckesi – o que é mesmo o ato
de avaliar a aprendizagem? Revista Pátio,
ano 3 nº 12, p. 11, 2000
Souza Ferreira Souza Ferreira - Retratos
da Avaliação Conflitos, desvirtuamentos e caminhos para superação