CRIATIVIDADE TOLHIDA
Podar a criatividade de uma criança é o maior crime que um professor pode cometer. Uma vez, tolhida de acreditar em seu potencial, dificilmente essa criança terá a capacidade de confiar em suas potencialidades novamente.
Ser professor é gerenciar sonhos e depositar toda expectativa possível naquele que está ali para se desenvolver intelectualmente. emocionalmente e socialmente. É saber que aquele aluno não é uma tábula rasa, pois tem em sua bagagem, conhecimentos que o próprio educador desconhece.
Auxiliar a colocar para fora essa criatividade é função de todo professor. E mais que metodologias e recursos, precisa-se utilizar do encantamento que tem pela criança. Mostrar-lhe que acredita em seu potencial e que confia naquilo que sabe ser capaz de conseguir.
Mostrar ao aluno que existem maneiras e muitas possibilidades de enfrentar os desafios impostos e que cabe à ele usar sua capacidade criativa para solucioná-los é uma forma de dizer ao aluno: " Vai lá, acredito em ti! Dá o teu jeito". Agir dessa forma é garantir à criança a liberdade de expressão; liberdade essa, essencial para sua formação como ser humano.
No texto de Becker, há uma citação que diz:"Uma proposta pedagógica, dimensionada pelo tamanho do futuro que vislumbramos, deve ser construída sobre o poder constitutivo e criador da ação humana – “é a ação que dá significado às coisas”. Mas não a ação aprisionada: aprisionada pelo treinamento, pela monotonia mortífera da repetição, pela predatória imposição autoritária" ou seja, quanto mais a criatividade livre for a prioridade em sala de aula, mais nossas crianças terão a oportunidade de com ela, conviver tendo a certeza de que seus potenciais são reconhecidos e valorizados pela escola.
E por assim pensar, cabe ao professor decidir que tipo de aluno ele quer formar. Essa pergunta serve de bússola para orientar-lhe em seu trabalho de desenvolver o seu principal objetivo: desenvolver mentes pensantes e criativos para a vida.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos FERNANDO BECKER