sábado, 31 de março de 2018



                                        CRIATIVIDADE TOLHIDA

  
Podar a criatividade de uma criança é o maior crime que um professor pode cometer. Uma vez, tolhida de acreditar em seu potencial, dificilmente essa criança terá a capacidade de confiar em suas potencialidades novamente.

Ser professor é gerenciar sonhos e depositar toda expectativa possível naquele que está ali para se desenvolver intelectualmente. emocionalmente e socialmente.  É saber que aquele aluno não é uma tábula rasa, pois tem em sua bagagem, conhecimentos que o próprio educador desconhece.

Auxiliar a colocar para fora  essa criatividade  é função de todo professor. E mais que metodologias e recursos, precisa-se utilizar do encantamento que tem pela criança. Mostrar-lhe que acredita em seu potencial e que confia naquilo que sabe ser capaz de conseguir.

Mostrar ao aluno que existem maneiras e muitas possibilidades de enfrentar os desafios impostos e que cabe à ele usar sua capacidade criativa para solucioná-los é uma forma de dizer ao aluno: " Vai lá, acredito em ti! Dá o teu jeito". Agir dessa forma é garantir à criança a liberdade de expressão; liberdade essa, essencial para sua formação como ser humano.

No texto de Becker, há uma citação que diz:"Uma proposta pedagógica, dimensionada pelo tamanho do futuro que vislumbramos, deve ser construída sobre o poder constitutivo e criador da ação humana – “é a ação que dá significado às coisas”. Mas não a ação aprisionada: aprisionada pelo treinamento, pela monotonia mortífera da repetição, pela predatória imposição autoritária" ou seja, quanto mais a criatividade livre for a prioridade em sala de aula, mais nossas crianças terão a oportunidade de com ela, conviver tendo a certeza de que seus potenciais são reconhecidos e valorizados pela escola.

E por assim pensar, cabe ao professor decidir que tipo de aluno ele quer formar. Essa pergunta serve de bússola para orientar-lhe em seu trabalho de desenvolver o seu principal objetivo: desenvolver mentes pensantes e criativos para a vida.

                                               REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos FERNANDO BECKER

domingo, 25 de março de 2018



                                              EU X TECNOLOGIA


Eu e a tecnologia nunca fomos boas amigas, no entanto, sempre fui fascinada pelas facilidades que esta apresenta em nosso cotidiano.
Lembro que na minha primeira infância eu assistia slids na casa da minha avó. Ela tinha uma igrejinha em sua residência e passava essas pequenas imagens para a criançada que ali frequentavam. Eu achava o máximo!!!
Nessa época, a televisão exercia um enorme encantamento sobre mim, porém por sermos bastante pobres, não tínhamos o aparelho em casa. Recordo  que chorava para ir na casa de uma amiguinha para brincar, porém, fugia dela para assistir sua televisão. Assim era com o telefone fixo que havia na casa de uma tia, que conforme meu pai, era nossa tia rica. Uma vez, eu estava na casa dela e o telefone tocou , eu corri e atendi em uma extensão, acabei por escutar a conversa dela. Mais tarde, me explicou que aquela era uma atitude feia.
Ao longo dos anos, não foi diferente. Achava muito legal ter um aparelho celular. Porém fui umas das últimas pessoas a adquirir um. Na verdade, só comprei um smartphone porque entrei no PEAD.
Fazendo esse texto, comecei a refletir minha relação com a tecnologia e acredito que muito do medo que tenho desta ferramenta se dá pelo fato de em minha vida eu nunca ter fácil acesso ao que de novo ia surgindo. Na minha tenra infância devido aos baixíssimos recursos financeiros e mais tarde pelo medo de não saber utilizar os equipamentos. 
Até quatro anos atrás , a internet era um mundo desconhecido para mim. 
Foi graças à oportunidade de entrar na faculdade que precisei enfrentar esses medos, sair da minha zona de conforto e encarar o desconhecido. Hoje, afirmo não morrer de amores pelo pbworks, porém já convivemos em harmonia, kkkk!!!!!
Como educadora deixo a desejar em minhas aulas por falta das ferramentas tecnológicas na escola. As aulas seriam outras se tivéssemos acesso à internet ou pelo menos se o laboratório de informática desse conta dessa demanda. 
A tecnologia está aí, é uma realidade, porém e infelizmente para poucos. Isso mostra-se com muita evidência quando analisamos as estruturas da escola privada.

domingo, 11 de março de 2018



ESCOLA DEMOCRÁTICA


 O vídeo" ESCOLA DEMOCRÁTICA" nos mostra a dura realidade de nossas escolas, onde o interesse do aluno é deixado de lado mediante o ensino engessado que se apresenta.
Este, trás em sua configuração, a ideia de que reproduzir o que lhe é transmitido basta para sua formação, esquecendo-se de que interagir e construir o seu conhecimento é fundamental para que nasça um cidadão crítico, participativo e atuante na sociedade.
A realidade do aluno não é contemplada pela educação  oferecida, descontextualizando assim, o aprendizado de seus verdadeiros interesses. O que aprende na escola não é aplicável em sua rotina e esta, não recebe um olhar por parte da educação. Desta forma , a escola fica compartimentada, fazendo com que o aluno permeie por caminhos distintos sem haver a interligação entre eles.
A escola mostra-se ultrapassada, as ideias do aluno são descartadas e o tempo que ali passa ,torna-se mera ociosidade, deixado passar em branco a oportunidade de oferecer à este aluno a chave para que abra as portas do conhecimento.
Sendo assim, oferecer ao aluno  mecanismos que despertem seu interesse é de suma importância para que o aprendizado em si torne-se atrativo e compatível com suas vivências, pois somente desta forma a escola poderá acompanhar os passos desta geração que se apresenta.