quinta-feira, 24 de novembro de 2016



                                                       AUTOANÁLISE MATEMÁTICA


A Interdisciplina de Matemática está me desacomodando como professora.
Através das leituras e atividades sugeridas, percebo o quanto sou tradicional ao trabalhar com os números.
Não obrigo meus alunos a decorarem a tabuada nem os torturo com resoluções de problemas complicadíssimos, porém, a metodologia que uso está inadequada, pois sinto que não é algo prazeroso para eles.
A aula que dei hoje, me mostrou que estudar Matemática pode ser legal e divertida.
Fiz com as crianças, o jogo das formas geométricas valiosas. Eles simplesmente se envolveram de uma forma, que eu, não tinha visto ainda. Foi muito produtivo!
 Conforme fomos desenvolvendo a atividade, foram surgindo complicadores que estimularam ainda mais a proposta.
Ver meus alunos buscando soluções, respostas para um questionamento meu, mostrou-me que preciso reciclar o modo como abordo esta temática.
Me autoanalisando, concluo que o medo que tenho em errar com  os conhecimentos lógicos fazem de minhas aulas um momento mais complicado do que deveria ser. 
Esta reciclagem pela qual estou passando, é pontual e necessária para meus alunos, porém lá no fundo ela é essencial à mim, pois preciso aprender a ver e entender o mundo dos números de uma forma mais flexível, descomplicada e atrativa.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016


                                                    
                                        FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES  
                         
                                         
  A criança é aquilo vê, ouve, convive, analisa, percebe, sente e mais uma infinita gama de percepções
que a compõe como ser vivo. Sendo assim,  a partir de suas experiências e vivências é capaz de formular hipóteses sobre o mundo que a cerca,com ou sem o auxilio de um adulto ou professor. 

 Porém é evidente, que ao ser estimulada,  questionada , ensinada e orientada,  vai acomodando todas essas percepções e as transformando em conhecimento. Muitos destes,  que ainda não consegue compreender, estão ali, quietinhos, prontos para serem usados no momento adequado, quando junto à outras informações puder lhe fazer mais sentido, ou então, quando já não lhe causar estranheza.
 A curiosidade da criança, faz com que, por ela mesma, busque as respostas para muitas de suas dúvidas, e penso que, como facilitadora para solucionar as mesmas, o mais inteligente e correto a fazer é lhe instigar mais, para que a sede do saber se torne algo que perceba ser essencial e vital para sua formação como pessoa.


sábado, 12 de novembro de 2016



                                    RECICLAGEM  METODOLÓGICA


Muito oportuno o modo como as interdisciplinas, deste semestre, estão me desorganizando como educadora. 
O meu "ser professora" está tendo uma outra visão sobre as metodologias utilizadas por mim.
Como profissional, sempre procurei fazer o melhor e o mais adequado, mas por não ter a graduação, trabalhava muito no instinto  do que deveria ser contemplado com o conteúdo proposto.
Errei, acertei e duvidei, porém o mais importante é que consigo perceber que mesmo sem ter os objetivos claramente definidos eu consegui alcançar muitas metas.
O PEAD está nomeando muitas de minhas ações, das quais eu não tinha consciência de sua importância, mas também está redefinindo muitas formas que já sabia dar certo.
No momento me sinto em pleno processo de reciclagem metodológica.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016


                                                             LINHA DO TEMPO



Quando recebi a proposta de fazer uma linha do tempo para a  interdisciplina de Estudos Sociais pensei:
- Puxa vida! Como farei isso? Afinal, nunca fiz uma linha do tempo com meus alunos.
No entanto, ao pesquisar a tarefa, dei-me conta de que realmente eu nunca tinha feito este trabalho com tal propósito: " construir uma linha do tempo", porém ele estava embutido em dezenas de atividades  que realizei ao longo de todos esses anos.
Sem me dar conta, no famoso feijãozinho no algodão, encontrei a evolução de uma planta, bem como no Senhor Cabeça de Alpiste, onde vemos nascer cabelos em um boneco.
Trabalhando ordem crescente e decrescente de um número, identificamos a noção de espaço entre valores. Em sua essência, há uma  linha de tempo enrustida neste processo, pois a criança precisa identificar o espaço necessário entre um número e outro.
O próprio período letivo de um aluno é uma linha do tempo, pois  como todas as outras, percebemos uma mudança, uma evolução. Nada fica como no começo, tudo se transforma.
O PEAD, está me mostrando que muitas vezes, sem querer, trabalhei e desenvolvi conceitos sem um objetivo específico para eles, mas que de outras formas e rumos, deu-se no aluno o aprendizado necessário para que,  aos poucos, possa compreender como o tempo e o espaço modificam todas as situações.