sábado, 26 de março de 2016

                            
                                                   ESCREVER

                         

 Gosto de escrever. Acredito ter facilidade para expressar por escrito exatamente aquilo que   penso.  Porém, tenho um sério problema, um não, alguns!  E para ser sincera,  eles, já estão me deixando preocupada.
Primeiro não tenho o poder de síntese, escrevo, escrevo, e escrevo... Sou assim até ao falar!
Meus textos , pelo que tenho aprendido nas últimas aulas, possuem uma linguagem apelativa. Sou dramática por natureza!
            Expresso-me, na maioria da vezes, de forma divertida. Ao ler , gosto de rir e penso que quem for ler um de meus escritos, também gostaria de ter essa experiência.          
Não gosto de escrever sobre os outros. Na vida, somos singulares em nossas formas de pensar e, mesmo que eu concorde com algo ou alguma coisa, cada um  possui a sua verdade, e eu prefiro falar e apresentar a minha. Acredito ser assim uma forma mais autêntica de me apresentar ao mundo. Gosto sim de analisar sobre o que li, absorver o que me cabe e deixar ir aquilo que não me serve. Não faço disso uma pretensão, muito pelo contrário, apenas penso que todos temos a oportunidade de nos expressarmos e defendermos nossos ideais, mostrar que também passo pelas mesmas angústias e anseios e que estes, depois de superados, transformam-se em aprendizados.
            Não sei escrever academicamente e me policiar para isso, será uma tarefa árdua, pois minha essência não possui uma postura chique e glamurosa de universidade. Sou simples e gosto deste meu jeito. Mudar minha expressão escrita será mais uma vez sair da zona de conforto.

            O escrever está muito  relacionado ao eu. Sou autêntica por natureza e flexibilizar minha essência me assusta pois  deixa a impressão de estar sendo corrompida naquilo que acredito. Porém sei que mudanças acontecem para melhorar, transformar e enaltecer o ser humano, então que venha mais esta metamorfose em minha vida.

domingo, 20 de março de 2016


                                                           CRIANÇA HOSTIL

A hostilidade não é um atributo que cabe somente aos adultos. Crianças também são capazes de serem hostis e fazem isso com muita habilidade.
Nesta semana ocorreu-me uma situação, na qual fui destratada por uma aluna. 
Na escola, temos todo tipo de criança: as tímidas, as receptivas, as solícitas, as resistentes, enfim...um professor experiente consegue atingir seus alunos. Porém, quando o aluno é hostil, a situação fica complicada, pois a falta de empatia deixa tudo muito nebuloso.
É muito triste ver a pureza da criança se perder, diante os valores distorcidos que aprende em seu meio. Na verdade ela não tem culpa, pois é apenas o espelho do que vive.
O problema é que na escola , muitas dessas crianças disseminam tais comportamentos, fazendo de alguns coleguinhas discípulos de suas maldades. Sim MALDADES!!! Crianças sabem ser más. E nosso papel como educadores é não permitir que isso aconteça.
Por isso, tenho comigo que é papel da escola, não só transmitir o conhecimento acadêmico , mas os valores essenciais à construção do caráter humano, pois este bem maior está em falta na nossa sociedade e não podemos permitir que se perca














TRABALHO DO SEMINÁRIO INTEGRADOR III

 Eleja uma postagem que considere necessária qualificar e reescreva-a qualificando de acordo com os critérios discutidos em aula.


Considero esta postagem desqualificada pois apresento -me extremamente preconceituosa em relação às tecnologias. Sendo eu, uma aluna de uma formação acadêmica baseada nas tecnologias não posso e não devo ter esta visão.

Por vezes, tenho uma escrita cômica, divertida. Gosto de escrever assim, é um estilo. Porém, tal veia espontânea nem sempre é apropriada em todas as ocasiões. A formalidade faz parte da vida acadêmia.





terça-feira, 13 de outubro de 2015


                                                                           O CELULAR


ACHO MUITO LEGAL QUANDO MEUS ALUNOS FALAM:

-PROFE, MEU CELULAR É MELHOR QUE O TEU!

ELES FICAM ESPANTADOS DA PROFESSORA DELES 

USAR UM APARELHO ANTIGO, SEM WHATS APP, 

FACEBOOK, ANDRÓID.


EU PARTICULARMENTE, NÃO LIGO PARA ISSO. EMBORA RECONHEÇA A 

NECESSIDADE DESSAS FERRAMENTAS NA ATUALIDADE.

DIA DESSES INCLUSIVE, FUI SALVA PELO CELULAR DO MEU MARIDO, POIS 

PRECISAVA ASSISTIR UM VÍDEO E MEU COMPUTADOR, SEM ÁUDIO, NÃO ME 

PERMITIA, ENTÃO, O BENDITO APARELHO DA PÓS MODERNIDADE RESOLVEU MEU 

PROBLEMA.


NA VERDADE, O QUE ME IRRITA É AQUELE ASSOBIO INSUPORTÁVEL DO WHATS. E 

AQUELA TELA QUE SOME ENTRE TEUS DEDOS? É SIMPLESMENTE O INFERNO NA 

TERRA!!!! NÃO TENHO PACIÊNCIA!!!!


IGNORÂNCIA, RELUTÂNCIA, PRECONCEITO... NÃO SEI! O QUE SEI, É QUE QUANDO 

DEU O “BUM"  DO CELULAR,  FOI ASSIM. FUI A ÚLTIMA A ADQUIRIR UM APARELHO, E 

SÓ PORQUE GANHEI DE PRESENTE, NÃO PORQUE COMPREI.

DIZEM QUE OS AQUARIANOS VIVEM NO FUTURO. SOU A PROVA VIVA DE  QUE ISSO NÃO É VERDADE.

ENTENDO, ACEITO E COMPREENDO TUDO QUE A TECNOLOGIA NOS TRÁS DE BENEFÍCIOS E PRATICIDADE, 

MAS SEM DÚVIDAS E SEM MEDO DE ESTAR INDO CONTRA A MODERNIDADE, ESSA 

NÃO É A MINHA 

VERDADE.

VEJO TUDO ISSO COMO FRUTO DE UM CONSUMISMO EXAGERADO, QUE EM NOME  

DA RAPIDEZ DE 

INFORMAÇÃO, MUDOU O MODO DE VIVER DAS PESSOAS E PRINCIPALMENTE, DE 

NOSSOS ADOLESCENTES 

QUE FAZEM DESSES APARELHOS, MAIS DO QUE SEUS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, 

FAZEM DELES, UMA 

BENGALA PARA SUA AUTO AFIRMAÇÃO NA SOCIEDADE.

E SE EU QUISER ME ADAPTAR À ESTA TEREI QUE ADERIR AO NOVO MECANISMO 

TECNOLÓGICO CRIADO PELO SISTEMA.


 

                      TEREI UM NOVO "MELHOR AMIGO"


Como é difícil para mim escrever sobre algo que não domino e que não entendo. Meu celular continua sendo aquele de modelo antigo, sem nenhum aplicativo. Confesso que sinto muita vergonha dele, já evito de usá-lo em público. Para mim, este assunto virou um verdadeiro problema! 
Tenho duas situações a relatar:
Quando a "profe" Cíntia deu o enunciado deste trabalho, lembrei diretamente deste texto  acima. E, nesta semana que passou, fui chamada para trabalhar em uma escola onde os celulares e todo tipo de aparelho tecnológico são permitidos,  num espaço de mais ou menos duas horas diárias. E adivinha o que eu preciso fazer? Assessorar os alunos. Mas como? Meu celular tem apenas calendário! E é só nisso que sei mexer!
Então, neste mês, vou enfim, comprar um aparelho moderno e com ele,  conectar-me ao que há no  mundo!
Por mais resistente que eu seja às mudanças, já faz tempo que eu sei da necessidade e dos benefícios da tecnologia móvel.
Com meu novo aparelho irei  estudar durante minha locomoção para o trabalho, pois devido à essa nova escola, meu tempo diminuiu consideravelmente. 
A informação estará na minha sala de aula e poderei auxiliar ainda mais meus alunos com pesquisas rápidas.
Sei das dificuldades que terei para aprender a usar este novo equipamento, porém, é necessário que eu me abra à essa mudança vital à  minha caminhada, afinal faço parte de uma formação acadêmica baseada nas tecnologias e sendo assim, não posso ter um pensamento e comportamento arcaico frente às tecnologias. 
Eu aprendo e muito na frente de um computador. Sozinha! Toda aquela informação é disponível em um aparelho celular e como professora é meu dever expandir este conhecimento, afinal este é o papel do educador na sociedade.









Trabalho do Seminário Integrador III

 Eleja uma postagem de seu portfólio que considere qualificada e argumente que elementos levou em consideração para avaliá-la como qualificada.

Considero esta postagem qualificada pois ela retrata não só o meu dia a dia, mas a rotina de quase todas colegas do PEAD. Então,  explanar sobre as  evidências mostra-se um facilitador pois, os argumentos são nada mais do que a verdade.
É um texto autoral, pois relata um pouco de minha trajetória, Muitas colegas, de repente, podem se identificar com a situação que descrevo já que em nosso grupo, somos mulheres com mais de 30, 40 anos, ou seja, em nossa maioria, já constituímos famílias e temos outras situações paralelas em nossas vidas. Mesmo assim, estamos buscando qualificação para desempenharmos melhor, aquilo que escolhemos para colaborar com o desenvolvimento da sociedade.





domingo, 6 de dezembro de 2015



PEAD, A VIDA COMEÇA AOS 40



Estudar na UFGRS é um sonho realizado. Desde adolescente queria isso para mim. A vida me levou para muitos lados e somente cheguei aqui aos 40 anos, quando dizem que a vida começa . 
Concordo plenamente! A vida começa aos 40!
 Fazem exatamente 1 ano que vivo este novo ciclo intensamente. Eu simplesmente não paro de ler, estudar, analisar, comparar, enfim...são trabalhos e mais trabalhos. As horas de sono, lazer, ócio, estão cada vez mais distantes da minha realidade. Às vezes, ainda escuto uma piada do meu filho:
-Ué, tu não querias estudar na UFRGS?
Ou então, uma ironia do meu marido:
-Mas tu não sai mais da frente deste computador?
Eles, e acredito que a maioria das pessoas que convivem com uma estudante especificadamente do PEAD, não compreendem essa loucura que são nossos estudos. Não vou à universidade todos os dias, mas ela vem até minha casa e preciso recebê-la de braços abertos. Quero fazer isso!
A fase PEAD é o divisor de águas em minha vida, em minha profissão. É cansativo? Sim, demais. Por vezes, dá vontade de jogar tudo pra cima? Sim, com certeza.
Porém tudo isso é muito bom, gosto e dá prazer  de estudar cada vez mais.
Através do PEAD, sou uma nova professora, minha auto estima está nas alturas, afinal, sou aluna da UFRGS e isso não é para qualquer um.
Trabalhar o dia inteiro, fazer PNAIC, casa, filho, marido e PEAD são hoje a minha rotina. Rotina essa, que não dou conta, mas que vou levando como dá. Muitas coisas  ficam por fazer, ou não saem ao meu contento. Por mais que eu faça, algo coisa sempre fica inacabado.
O fim de ano está chegando
. Na escola é a época das provas, avaliações, festa de natal. O curso de formação do PNAIC sendo concluído, workshop na faculdade...Meu Deus!!! Ah, e ainda tem a casa que fica sempre uma bagunça, a janta vira um lanche rápido. Marido e filho? Às vezes sobra um tempinho pra eles, porque nem pra mim eu tenho tempo.
Incomoda muito ouvir cobranças da tua família e tu ter a consciência de que não tem muito o que fazer. Isso é o que tenho para hoje!
Essa é a loucura da minha vida, loucura que quando se acalma, me dá uma saudade danada.
Amo os meus e  minha profissão, porém a menina dos olhos no momento é o PEAD, pois custei muito a chegar até aqui, só eu sei o que passei e a vergonha que sentia em não ter um curso superior.
Hoje quero   e preciso me dedicar à mim, fazer o  que gosto: ESTUDAR, LER, ANALISAR, COMPARAR...
Comparar a Ester antes e depois do PEAD... simplesmente não dá, não há comparação, pois agora sou feliz e completa.
Com certeza, outros sonhos e formações virão, mas agora sou 100% UFRGS, 100% PEAD.



domingo, 13 de março de 2016





    PRIMEIRO DIA DE AULA

Há dois anos atrás, fiz esta postagem em meu face, referindo-me à minha visão de professora sobre o primeiro dia de aula , o retorno das férias, enfim... as expectativas de um novo ano letivo.



Segunda, a gurizada volta! Meu Deus!!! Os rostinhos aflitos perguntando quem será a minha "profe"? O que eles não sabem é que nós professores também ficamos ansiosos pela turminha que iremos receber.
Durante o ano letivo acontece de tudo, sorrisos, lágrimas, conquistas, coisas que cada um de nós levará para o resto de sua vida. Quem de nós não tem guardado na mente um dia inesquecível na sala de aula?
Nós professores, marcamos e somos marcados. Lidamos com o bem maior: A VIDA!
 Ajudamos a selar o destino de cada um que passa em nossas mãos, ou não, tudo depende de quão importante e significante aquele professor foi na vida do aluno. Escolhi essa profissão porque gosto da "loucura do dia a dia em uma escola", quem é" profe" sabe do que estou falando kkkk; do tumulto que são muitos recreios, risadas, fantasmas nos banheiros, gritarias, brigas, sim muitas brigas! Os anjinhos adoram brigar!!! Mas isso tudo é maravilhoso, dá sentido à nossa vida, à nossa profissão. Faz parte!!!
Quero apenas que Deus me dê sabedoria para orientar cada aluno que à mim chegar, que eu saiba ser justa, correta em meus atos e que possa fazer a diferença para cada um deles. 

Um excelente ano letivo à todos nós, professores por opção!!!

Porém, hoje, gostaria de fazer uma releitura deste   mesmo texto,  sobre uma visão do "eu professora", como "aluna do PEAD" e as expectativas que envolvem o recomeço de uma nova etapa da nossa formação acadêmica.
Muitas coisas já sabemos.Por sermos adultos, muito daquele encantamento de quem será meu colega ou professor, já não existe mais. Aqui, os   anseios são outros, são maiores, são profundos, tomam uma grandiosidade que não sei realmente como aguentamos.
 No começo é tudo muito fácil, mas ao decorrer do semestre, acabamos por duvidar de nossas capacidades para darmos conta de tantas pesquisas, leituras, filmes, escritos...
Assim como nossos pequenos, damos trabalho aos tutores, que ficam atrás da gente por causa de um texto atrasado, ou então, os pobres são surpreendidos mais de meia noite com um pedido de socorro afoito, de uma aluna em desespero, "porque a peça que está na frente do computador deu problema" kkkkk
Ah!!!! Não posso esquecer das brigas! Muitas, infinitas... por causa de quem? Do tempo!!!! Ele é rápido demais e aluna do PEAD sofre deste mal, nunca tem tempo pra nada. Precisamos ler nos ônibus, trem, intervalos e se bobear até no banheiro!
Lá na UFRGS ainda não escutei ninguém falar de fantasmas , porém falam " não muito bem" dos textos enormes , complicados e monstruosos que precisamos dar conta. Oh, bicho brabo!
Essa rotina de professora/aluna é o que dá sentido à minha vida. Amo essa loucura, essa rotina que todos os dias me permite aprender e ensinar. Dividir o que temos de mais belo que é a sabedoria divina que consiste em compreender que o sentido da vida está nessas pequenas coisas cotianas que no final é o que move a nossa existência.
Bom ano letivo à todos nós!!!