terça-feira, 22 de setembro de 2015

INCONSCIENTE

                                                             

                                                                 INCONSCIENTE


   

Todos nós temos em nosso interior três “eus”que brigam entre si para que suas vontades sejam privilegiadas.Acredito ser regida pelo superego, pois meus valores morais estão acima de tudo. Mesmo assim, meu id é um inconsequente que quando resolve dar  seu “ar da graça”,me coloca em situações complicadas, às quais meu ego avisou que seriam problemas.Essa briga interna é algo torturante, pois a sensação de  angústia é uma constante. A paz de espírito deixa de existir. A vontade de ser feliz, por instantes que sejam e a decepção da voz da razão te colocam entre a cruz e a espada.Libertar o id, às vezes é necessário, para que nossa existência faça sentido; o problema é arcar com as consequências e a tortura psicológica do ego: “Te avisei que isso não daria certo.Um meio termo entre esses três personagens, é quase impossível, pois cada um, quer à sua maneira, mostrar seu melhor lado.Quem padece com tudo isso?  Eu, apenas eu.

domingo, 20 de setembro de 2015

CADA UM NO SEU QUADRADO


                                       CADA UM NO SEU QUADRADO



Que coisa bem difícil falar para uma câmera!Prefiro uma sala de aula com 30 crianças, todas falando ao mesmo tempo, fazendo barulho, do que encarar um simples objeto pequeno e sem vida.
O engraçado de tudo isso, é que geralmente a frase que mais escutamos como professora é: "Como é que tu aguentas esse monte de crianças?"
Simples! Eles são o centro da atenção e não eu.
Não consigo me expor, ainda mais sabendo que muitos irão me observar.
Em sala de aula, tenho olhos em mim todos os dias, mas é diferente... ali estou no meu ambiente, na minha zona de conforto, posso virar cambalhota, dançar, sapatear, rir e chorar, pois é o meu lugar; já frente à câmera bate vergonha, não consigo ser direta, nem ser natural. Hoje antes de fazer meu vídeo, tive um acesso de riso de tão nervosa que fiquei.
Aí eu pergunto: como é que repórteres, atores, cantores conseguem ter tanta desenvoltura perante as lentes?  Pois é... meu pai sempre fala que a música  que mais condiz com a verdade é o funk "CADA UM NO SEU QUADRADO," e nesse momento, apesar de não gostar deste estilo de música , sou obrigada a dar razão às palavras de meu pai.









DEPRESSÃO INFANTIL

                                       

                                                             DEPRESSÃO INFANTIL


Realizando as leituras desta semana, li algo do qual discordo totalmente: " a criança tem o direito de estar triste".
Como professora, educadora, mãe, mulher e cidadã não admito tal condição à uma criança. Criança deve e tem que ser feliz!
É obvio que compreendo que nem sempre ser feliz é possível devido a inúmeros fatores, porém toda criança deve ser assistida e cabe aos seus adultos buscar todo e qualquer tipo de ajuda que a tire desta condição.
Em sala de aula, percebo claramente quando uma criança não está bem, porém se esta situação persiste, não cruzo meus braços, vou atrás de tudo que está ao meu alcance. Também não sou contra o medicamento, pois eles estão aí para nos ajudar. Causas orgânicas e pré disposição à esse  mal  é muito comum.
Atualmente estou lidando com essa realidade  em minha sala de aula. Como dói! Criança tem que rir, falar, se expor, correr, incomodar. Chorar e calar, só às vezes, só um pouquinho.
Há  momentos em que tenho vontade de levar a criança pra minha casa e resolver ou pelo menos tentar resolver a questão. O comodismo , a negligência, a cegueira dos pais me enlouquecem e me revoltam. Não sou médica, terapeuta ou psiquiatra;mas sou professora, sou humana, conheço gente e sei reconhecer quando meus pequenos imploram por auxílio, calados imersos na sua dor.
Fazer a criança feliz é obrigação de todo adulto!

ANÁLISE ONLINE

                                           
                                                       ANÁLISE ONLINE
As leituras das novas interdisciplinas me remetem ao " EU CRIANÇA".
Trago comigo coisas que só eu sei. Momentos da infância em  minha casa e na escola.
Com certeza fui uma criança feliz, mas sempre preocupada com a questão financeira de meus pais. Como disse, foi uma época maravilhosa, mas também muito difícil. Acho complicado e triste uma criança passar por privações. Esse tipo de coisa tu só entendes quando te torna adulto e mãe.
É nítido em muitas de minhas atitudes o reflexo e o impacto das situações que vivi.
 Como mãe, sempre supri  em tudo que pude, as vontades e desejos de meu filho. Por saber que isso não é certo, o criei falando e mostrando a realidade das coisas. Mas é inevitável não errar, pois a criança tu educas com atitudes, com teus exemplos e não com aquilo que dizes ser certo ou errado. Então errei neste aspecto, porque ele aprendeu com as frustrações que tive nos primeiros anos de minha vida.
Isso tudo é complicado, mas como é bom parar e pensar nestes conceitos. Assim sendo, enquanto leio vou automaticamente me analisando, tentando entender o porquê disso ou daquilo. E o bom é que dá certo, ou seja, terapia sem sair de casa.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

APRESENTAÇÃO DO WORKSHOP

                                      
                                              APRESENTAÇÃO DO WORKSHOP

 
Esse dia foi especial!
Nele, pude apresentar a culminância não apenas de um semestre de estudos, mas de 20 anos de magistério, onde errei e aprendi muito com todos alunos que passaram por mim.
Os 10 minutos foram poucos para tudo que eu queria falar. Mas acredito que após o susto do power point não chegar à tutora, a angústia de ser a última a apresentar... até que me saí bem, gostei do que fiz, fui sincera em relação a todo processo pelo qual passei.
Mesmo estando acostumada a falar ,pra gurizada, todos os dias, é incrível como "bate o nervoso" e a gagueira acontece. Fico braba comigo mesmo! No entanto, acredito ter falado o mais naturalmente que pude. 
Falei com a verdade que me define  a respeito das minhas dificuldades digitais. Hoje já consigo vê-las como"superações em processo de superação". Esse sem dúvida foi o meu maior aprendizado e motivo de muio orgulho. Relatei minhas experiências e tudo que o PEAD acrescentou em meu dia a dia de professora.
Durante toda a execução deste trabalho mantive uma serenidade que não me é característica.  Cometi erros, busquei ajuda, chateei-me com algumas situações. Mas acredito que  tudo é um aprendizado e que a vontade de estudar, aprender e contribuir à nossa sociedade, serviu-me como um bálsamo para tensão do primeiro workshop dos muitos que ainda virão.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

ELABORAÇÃO DA SÍNTESE

                                       
                       
                            ELABORAÇÃO DA SÍNTESE



Essa parte do trabalho, foi sem dúvida a mais fácil para mim. Tenho facilidade  e gosto de escrever. Então, foi analisar tudo que eu queria expor, organizar os aprendizados do semestre e redigir sobre os mesmos.
Usei pouca teoria e muito do que aprendi. Acho importante relatar aquilo que ficou do que foi estudado. Paulo Freire foi meu guia. Meus rascunhos e o blog foram essenciais. 
 A síntese foi abordada a partir de tópicos chaves. Nestes, relatei minhas vivências, o orgulho de estar na UFRGS, meus medos,minhas superações, constatações, o reflexo deste novo eu, que está surgindo.
O processo de criação foi tranquilo. Como sempre, escrevo ouvindo música, sozinha com meus pensamentos. Fazia um texto de cada vez. Só partia para o seguinte após revisar o anterior. Difícil foi colocar tanta informação em poucas páginas, pois 12 folhas para quem gosta de escrever é pouco!
Fiquei muito satisfeita com o comentário feito pelo professor Credine em relação ao que escrevi. Me deu parabéns pelas desacomodações e reflexões propiciadas pelo curso, sugeriu apenas acréscimos ao texto. Isso me deixou tranquila. Eu estava no caminho certo.
Infelizmente não consegui passar meu trabalho para PDF. Ainda não consigo, mas vou aprender!



PREPARAÇÃO DO WORKSHOP

                                     


                             
                                    PREPARAÇÃO DO WORKSHOP
 É nítido o modo como lembro da maneira em que comecei a
organizar meu workshop. 
Em uma das aulas presenciais do Seminário Integrador, a Professora Cíntia começou a falar sobre a apresentação deste trabalho. Conforme ela  o descrevia, vinha em minha mente, os textos que eu havia escrito no blog, pois estes seriam de muita valia. Lembrei das leituras difíceis, filmes, depoimentos de colegas, das tutoras, pensei em músicas, no meu retrato da escola, enfim..., percebi que material eu tinha, a questão agora, era como organizar todos esses recursos, tirar o melhor de cada um e sintetizar um semestre todo de estudos em 10 minutos de apresentação.
Em nenhum momento, desta etapa, fiquei com medo, insegura, ou sem saber o que fazer. Pelo contrário, foi uma preparação bem tranquila, pois eu sabia exatamente qual era meu objetivo.
Separei meu trabalho em duas partes e trabalhei individualmente em cada uma.
 Primeiramente me dediquei à síntese. Usei os escritos do blog, meus rascunhos, reli algumas referências, e organizei tópicos à serem abordados, depois foi só desenvolvê-los. Fiz tudo sem nenhuma dificuldade.
Na segunda parte, fiz meu power point. Este deu trabalho! Eu não domino as tecnologias, precisava procurar imagens, usar frases chaves para guiar a apresentação. Arrumava aqui, desconfigurava ali, ufa!!!! Mas fiz!!! E sozinha!!! Foi um orgulho, pois superei uma dificuldade, uma vergonha. Meu power point ficou muito simples, mas ficou a minha cara. Ele ficou com a cara de quem ainda está aprendendo a mexer neste programa.