RELEITURA DA POSTAGEM ESCOLA DEMOCRÁTICA
O vídeo"
ESCOLA DEMOCRÁTICA" nos mostra a dura realidade de nossas escolas, onde o
interesse do aluno é deixado de lado mediante o ensino engessado que se
apresenta.
Este, trás em
sua configuração, a ideia de que reproduzir o que lhe é transmitido basta para
sua formação, esquecendo-se de que interagir e construir o seu conhecimento é
fundamental para que nasça um cidadão crítico, participativo e atuante na
sociedade
A realidade do
aluno não é contemplada pela educação oferecida, descontextualizando
assim, o aprendizado de seus verdadeiros interesses. O que aprende na escola
não é aplicável em sua rotina e esta, não recebe um olhar por parte da
educação.
Desta forma , a
escola fica compartimentada, fazendo com que o aluno permeie por caminhos
distintos sem haver a interligação entre eles. A escola mostra-se
ultrapassada, as ideias do aluno são descartadas e o tempo que ali passa
,torna-se mera ociosidade, deixado passar em branco a oportunidade de oferecer
à este aluno a chave para que abra as portas do conhecimento.
Sendo assim, oferecer ao aluno mecanismos que despertem seu interesse é de suma importância para que o aprendizado em si torne-se atrativo e compatível com suas vivências, pois somente desta forma a escola poderá acompanhar os passos desta geração que se apresenta.
Sendo assim, oferecer ao aluno mecanismos que despertem seu interesse é de suma importância para que o aprendizado em si torne-se atrativo e compatível com suas vivências, pois somente desta forma a escola poderá acompanhar os passos desta geração que se apresenta.
O aprender é singular, acontece de maneiras diferentes, no entanto, escola e sociedade ainda insistem em padronizar o processo. É papel da escola promover ações que
estimulem o modo de pensar e agir de cada criança, fazendo com que assim, todos possam desenvolver-se plenamente dentro de suas habilidades e limitações porque conforme a fala de Mantoan (2008),p.15:
”Diante dessas novidades,a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor. Não pode continuar anulando e marginalizando as diferenças - culturais, sociais,étnicas - nos processos pelos quais forma e instrui seus alunos. Afinal de contas, aprender implica ser capaz de expressar, dos mais variados modos o que sabemos; implica representar o mundo a partir de nossas origens, de nossos valores e sentimentos.
Segundo a autora, a exclusão acontece quando não há o entendimento das singularidades específicas que nos fazem únicos em nossa maneira de ser .Falta o entendimento de que a aprendizagem necessita ser centrada no aluno,como indivíduo, e não no grupo como um todo. Conforme Mantoan (2008),p.15:
A exclusão escolar manifesta-se das mais
diversas e perversas maneiras, e quase sempre o que está em jogo é a
ignorância do aluno diante dos padrões de cientificidade do saber escolar.
Ocorre que a escola se democratizou abrindo-se a novos grupos sociais, mas não
aos novos conhecimentos . Exclui, então os que ignoram o conhecimento que
ela valoriza e, assim, entende que a democratização é massificação de ensino e
não cria a possibilidade de diálogo entre diferentes lugares epistemológicos,
não se abre a novos conhecimentos que não couberam , até então, dentro dela.
Aceitar que está obsoleta para
encarar o desafio de ensinar para todos é algo que a escola precisa rever em
suas bases fundamentais. Sobre isso, Mantoan ( 2008, p. 14) afirma que nosso
atual modelo institucional já está desgastado e que precisa de transformações,
que todo professor deveria repensar sua postura diante da inclusão fazendo-se
perguntas como: Onde está escrito que as crianças devem aprender de forma
uniforme? Segundo ela conscientizar-se de seu despreparo é o primeiro passo para a escola se
desvencilhar dessas amarras que atrasam o desenvolvimento de muitas crianças.
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