RELEITURA DA POSTAGEM INCLUSÃO SEM LAUDO
O que é a inclusão se não o fato de unir o que é diferente ao dito” normal ou regular” com o objetivo de ter os mesmos fins sem rótulos ou estigmas?
Pois bem, na escola a palavra inclusão define aqueles alunos que necessitam de um outro olhar por parte dos professores e instituição. Mas será que esse olhar existe? Ou o que existe são tentativas de ajustar essa criança à um sistema que regula à tudo e à todos?
Se refletirmos seriamente sobre essa questão chegaremos ao senso comum de que em toda sala de aula, cada indivíduo é único em seu jeito de ser e de aprender, não importando ao fato de ter ou não um laudo que lhe respalde como aluno de inclusão.
Escola e professores precisam urgentemente esquecer nomenclaturas que rotulam e excluem, passando a observar o modo como se dá o aprendizado de cada um, e a partir daí, buscar alternativas e estratégias que contemplem de forma satisfatória todo o seu alunado. Para Mantoan (2002)
A maioria dos alunos das classes especiais é constituída pelos que não conseguem acompanhar os seus colegas de turma, os indisciplinados, os filhos de lares pobres, os filhos de negros e outros. Pela ausência de laudos periciais competentes e de queixas escolares bem fundamentadas, esses alunos correm o risco de serem admitidos e considerados como PNEE.
Sendo assim, o laudo, na maioria das vezes, apenas camufla a incapacidade da escola em lidar com a diversidade plural de sua clientela. Em vez de rótulos, deveria buscar em seu aluno o potencial que este apresenta. Deixar que se expresse, sem a preocupação do certo ou errado motivando-lhe a acreditar em si e naquilo que é capaz de oferecer e aprender, independentemente de sua condição.
PNNE ( Portadoras de Necessidades educacionais Especiais)
MANTOAN, Maria Teresa Eglér Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? /Maria Teresa Eglér Mantoan- São Paulo: Moderna, 2003.
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