A TECNOLOGIA NA SALA DE AULA
O texto da
professora Eliane Schlemmer é muito
claro e descreve com muita propriedade a realidade de um professor da era
analógica inserido num contexto digital. Me identifiquei com várias passagens,
principalmente na que se refere à mudança de comportamento que adotamos quando
estamos diante o desconhecido.
“Quando surge uma nova tecnologia, a sua apropriação e utilização estão
subordinadas ao que o sujeito consegue perceber, estando, dessa forma,
limitadas às suas estruturas cognitivas. Desse modo, pode ocorrer que o sujeito
não perceba as potencialidades, por não serem suficientemente significativas
para ele, a ponto de provocar desequilíbrios no seu sistema de significação. Outras
vezes, isso é percebido pelo sujeito que tenta adaptar o novo ao que ele já
conhece, consistindo na própria deformação do objeto, necessária para que o
sujeito possa dar significado, e, portanto aprender, conhecer”.
Tenho
poucas experiências positivas com o uso da tecnologia em minha escola. O estado
não investe na qualificação do ensino. Faz muita falta esse suporte tecnológico
ao nosso alcance. Caso isso fosse uma realidade, as aulas seriam dinâmicas,
interativas e atraentes ao aluno. Para nós, o feedback do aluno seria
positivo, uma vez que este estaria muito
mais interessado na abordagem apresentada pelo professor.
Ao interagir,
visualizar e participar de uma aula com o uso das tecnologias o aluno passa a fazer comparações, análises e questionar determinados
comportamentos. É outra forma de conceber o que está sendo mostrado, é
diferente do que apenas relatar ao aluno a imagem que o professor tem para
si. Interagindo com a tecnologia a criança consegue penetrar em outra realidade e fazer suas próprias
analogias a respeito do que vê.
Outro
aspecto que considero muito relevante é a formação do professor para trabalhar
com as tecnologias digitais. Precisamos estar preparados e saber o quê estamos
fazendo, para quê e para quem estamos fazendo . Hoje estamos
muito aquém deste novo aluno que se apresenta.
"Partindo dessas questões, não é difícil perceber que a formação
docente precisa ser repensada, e novas estratégias necessitam ser previstas, em
função das novas formas de pensamento, de expressão e relação entre sujeitos e
grupos que estão emergindo dentro de recentes paradigmas das ciências na
cultura tecnológica."
Como
educadora, atualmente estou participando de dois cursos ligados à tecnologia
escolar. Espero com eles, rever minha prática e estar mais apta a trabalhar com
metodologias digitais. Quero aprender a conhecer e explorar este universo que
fascina o aluno e que facilita nosso trabalho, uma vez que é isso que a criança
de agora deseja.
"Para aprender é preciso mexer, é preciso agir, pensar sobre, tentar
fazer diferente, estabelecer relações, discutir com outras pessoas que utilizam
essa tecnologia, é preciso tentar criar algo e buscar em diferentes tecnologias
elementos que ajudem você a concretizar o seu objetivo. É preciso fazer curso?"
No meu
caso, sim. O PEAD me apresentou à este novo mundo e graças à ele consigo fazer
todas as atividades que minha profe propõe. Hoje, afirmo com muita convicção
que Já estou ambientada à era digital. Talvez seja essa, a minha melhor
experiência a ser compartilhada.
REFERÊNCIA:
SCHELEMMER - O trabalho do professor e as novas tecologias
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