À SOMBRA DESTA MANGUEIRA
O texto de
Paulo Freire “ A sombra desta Mangueira” remeteu-me à minha prática, onde todos
os dias acompanho a aprendizagem de meus alunos. “No cerco epistemológico, não pretendo isolar o objeto para apreendê-lo em si; nessa relação procuro compreender
o objeto interior de suas relações com o outro”.Ou seja, ao professor cabe
a necessidade de observar e compreender como o seu aluno aprende, para assim,
melhor intervir e mediar suas dificuldades na busca pelo conhecimento.
A criança
precisa ter vínculo, segurança e envolvimento com seu educador para assim ter a
consciência de que é importante e de que faz parte daquele contexto. Já o
professor, precisa saber que objetivo tem com aquele aluno, desta
maneira, buscará por mecanismos que melhor se adéquem à necessidade da criança.
Caso a
rotina da sala de aula, faça ligação ao que o objeto vive em seu meio, o
problema abordado fará sentido e aí teremos uma criança curiosa em busca de
conhecimentos que a auxiliem em seus anseios.
Porém, se o contexto teórico não linkar com o contexto concreto, teremos
a frustração e a dificuldade em aprender e compreender sua permanência no
ambiente escolar.
O professor
precisa saber e conhecer os passos que dá com cada um de seus alunos, pois “
no clima da dialogicidade , o sujeito que pergunta sabe a razão do que faz”,
e é isso permite compreender muitas das atitudes advindas das crianças, dando
assim sentido à nossa profissão.
Um olhar singular é a única coisa que permite respeitar o
educando em seu ritmo, modo e tempo de aprender, e nele depositar nossa
esperança.
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