domingo, 12 de novembro de 2017


À SOMBRA DESTA MANGUEIRA


O texto de Paulo Freire “ A sombra desta Mangueira” remeteu-me à minha prática, onde todos os dias acompanho a aprendizagem de meus alunos. “No cerco epistemológico, não pretendo isolar o objeto para apreendê-lo em si; nessa relação procuro compreender o objeto interior de suas relações com o outro”.Ou seja, ao professor cabe a necessidade de observar e compreender como o seu aluno aprende, para assim, melhor intervir e mediar suas dificuldades na  busca pelo conhecimento.
A criança precisa ter vínculo, segurança e envolvimento com seu educador para assim ter a consciência de que é importante e de que faz parte daquele contexto. Já o professor,  precisa  saber  que objetivo tem com aquele aluno, desta maneira, buscará por mecanismos que melhor se adéquem  à necessidade da criança.
Caso a rotina da sala de aula, faça ligação ao que o objeto vive em seu meio, o problema abordado fará sentido e aí teremos uma criança curiosa em busca de conhecimentos que a auxiliem em seus anseios.  Porém, se o contexto teórico não linkar com o contexto concreto, teremos a frustração e a dificuldade em aprender e compreender sua permanência no ambiente escolar.
O professor precisa  saber e  conhecer  os passos que dá com cada um de seus alunos,  pois “ no clima da dialogicidade , o sujeito que pergunta sabe a razão do que faz”, e é isso permite compreender muitas das atitudes advindas das crianças, dando assim sentido à nossa profissão.
 Um olhar singular  é a única coisa que permite respeitar o educando em seu ritmo, modo e tempo de aprender, e nele depositar nossa esperança.


Nenhum comentário: