O MUNDO DOS NÚMEROS
Nesta semana , tivemos a primeira aula de
Representação pelo Mundo da Matemática. Logo no início, o professor perguntou:
- Quem tem medo da Matemática?
- Eu, prontamente, mais que depressa,
ergui minha mão, bem no alto, pois realmente essa é uma disciplina que para mim,
não precisaria existir.
Em seguida, uma colega sugeriu:
- Quem tem medo de ensinar Matemática?
- Fiquei quieta. Refleti que apesar de não
ser muito amiga dos números, não me incomodo em trabalhar o universo da lógica com meus alunos. Bem pelo contrário,
sinto-me segura nesta questão.
Como professora, criei várias estratégias
metodológicas para facilitar, ao máximo, a compreensão da abstração que
encontramos ao lidar com as exatas.. Para mim, é muito evidente que , quanto
mais concreto e próximo da vivência da criança, mais fácil fica e menos receio
aparece no desenvolver das atividades. O aluno precisa perceber, que aquela
tarefa de aula será utilizada em seu dia a dia. O desafiador não precisa ser
difícil nem complicado. Basta aguçar a curiosidade!
É óbvio que muitos problemas relacionados
à esta disciplina, está atrelada à imaturidade da criança em abstrair determinado processo. Neste caso, o professor deverá estar atento ao modo como ela está
elaborando tudo isso em seu pensamento; como está processando todas essas
informações. Conforme amadurece, vai acomodando o construído; permitindo-se conhecer e buscar novos conceitos e aprendizagens.
Leciono Matemática, do modo que “eu
criança”, gostaria de ter aprendido. De forma concreta, desafiadora e acima de
tudo lúdica. O medo me ensinou! Não quero que minhas crianças convivam com esse
sentimento.
Acredito que quando temos dificuldade em
algo necessário à nossa vida, buscamos por fórmulas de facilitar nosso convívio
com este elemento.
Afirmo: eu e os números não somos os
melhores amigos, porém, temos uma relação amistosa.
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