PRÁTICA E TEORIA DE MÃOS DADAS
Ser professora não é fácil. Ter a responsabilidade de orientar crianças para a vida não é algo que se faça de qualquer jeito. Digo orientar para a vida, porque na escola tu não trabalhas apenas com conteúdos a serem vencidos, lá se trabalha com gente que precisa aprender a conhecer o mundo e todas as armadilhas, surpresas e acasos que este apresenta.
Aprendemos sim, com uma boa leitura e reflexão,no entanto, são com as interações que ali acontecem, entre todos os envolvidos, que mais se aprende.
Ao professor iniciante é muio complicado, pois defendo a tese de que tu aprendes a ser um educador na prática, no dia a dia junto a teus alunos. A convivência entre esses dois atores são a melhor faculdade que pode existir.
Digo por experiência própria de quem aprendeu assim. Acredito que vocação , gostar de gente , se importar e se interessar pelo comportamento humano também são características essenciais a quem quer trabalhar na educação.
Porém a teoria se torna fundamental a partir do momento em que tu, como professor, se depara com situações onde a escola, como instituição, pode intervir para o bem estar e direitos do aluno.
Aqui o professor é a ponte entre o problema, a solução ou uma possível solução.
Neste aspecto saber argumentar, buscar por leis e órgãos competentes que nos amparam nas situações complexas da rotina escolar é o divisor de águas que mostra claramente a diferença que faz em tu teres apenas a prática e prática/teoria.
Um professor, ciente da sua função como um aliado ao bem estar social da criança e ativo nessas circunstâncias, é aquele que não ficou parado no tempo, que foi atrás de aprender e saber que como educador é fundamental ao desenvolvimento humano e que, quanto mais souber, mais eficiente e eficaz será sua ação à formação de futuras gerações.

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