A ARTE IMITANDO A VIDA
Semana passada fui assistir ao filme A Bela e a Fera e foi impressionante o outro olhar que tive em relação aos seus personagens.
O fato de estarem humanizados permitiu-me contemplar o que havia naquelas personalidades e que a ilusão do desenho animado escondia, ou que, até então, eu não conseguia enxergar. Foi com muita facilidade que pude visualizar todos os tipos de comportamentos corriqueiros em nosso cotidiano.
Entre muitos, o que mais me chamou a atenção foi o personagem Gaston. Este, é machista, egocêntrico e narcisista. Vemos a arte imitando a vida, pois muitos homens usam daquelas estratégias para aproveitar-se de situações, que à eles favorecem, esquecendo que estão lidando com pessoas, e que essas, possuem sentimentos. Criaturas assim, passam por cima de valores e do respeito ao espaço do próximo, visando apenas os seus interesses.
Muito preocupante ao meu ver, é como cada criança assimila e registra tais atitudes. É fato, que em suas brincadeiras, nem todos querem ser o "mocinho" da história, e como no filme, Gaston "o vilão", tem um papel que se destaca muito maio que o da Fera, reforçando assim, que nem sempre é conveniente ser o herói da situação. Nossos pequenos, em pleno processo de formação assimilam isso de forma muito subliminar e daqui a pouco, já estarão reproduzindo gestos e atitudes grotescas.
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